O problema da busca pelo prazer.
Quando o assunto é construção de um estilo de vida livre, onde sua liberdade de escolha é realmente exercida, devemos ficar atentos a um comportamento padrão que conduz a maioria ao sentido oposto de toda essa liberdade, a busca constante pelo prazer.
Como é gostoso poder saborear uma daquelas lindas tortas que ficam expostas nos balcões das delicatessens. parecem deliciosas, recheadas com coberturas de chocolate, creme de leite, chantilly ou diversos outros sabores que eu nem se quer sei quais são, mas vejo que são bem apetitosos. Se deixarmos nossos desejos soltos, nossa busca por todo aquele açúcar nos induziria a comer um belo pedaço daquelas tortas todos os dias, afinal é prazeroso a sensação que o açúcar causa ao nosso corpo, né isso? O prazer vai além do sabor, ele também causa uma sensação de felicidade. Porem, alguns de nós não o fazemos, não cedemos, podemos até comer algum pedaço, mas escolhemos não ceder aquele impulso todas as vezes em que ele surge. A pergunta é, mas porque não? Porque não ceder ao desejo? Se ela é tão gostosa e é tão bom a sensação de satisfação ao degustá-la, porque não devorar aquela torta todos os dias? Porque alguns de nós sabemos que apesar da sensação prazerosa em que sentimos ao comer uma bela torta como essas, o excesso disso nos faz muito mal.
E é com essa clareza, e seguindo por essa mesma linha que você deve levar tudo na sua vida.
Primeiro vamos entender o que seria ter um estilo de vida livre. A maioria das pessoas estão tão condicionadas a viverem em condições onde tem que aceitar as coisas como são, que nem se quer conseguem imaginar o que seria ter nas mãos o simples poder de escolha. Sim, o poder de simplesmente escolher o que deseja experienciar. No momento em que, comprar aquele carro ou não, viajar ou não, reformar sua casa ou não, trabalhar hoje ou não, for apenas questão de escolha, você estará vivendo em um contexto de vida livre. Ao contrário do que a maioria é doutrinada a aceitar, isso não é um privilegio de poucos, pelo menos não por condição inalterável.
Bom, o fato é que algumas pessoas já estão se dando conta disso, porque vemos um número cada vez maior de pessoas que buscam conteúdos que envolvem educação financeira. As pessoas estão muito mais preocupadas em como lhe dar com o dinheiro, querem aprender a investir, querem saber qual tipo certo de financiamento fazer ou qual método de quitação acelerada deve implementar, tudo isso por um único motivo, fazer render o dinheiro.
É obvio que essas pessoas estão corretíssimas em investir em educação. “Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido.” Disse Arthur Lewis, economista britânico. Porém, o investimento em educação financeira não é o único que irá lhe garantir o aumento da sua capacidade aquisitiva, já que a maioria desses treinamentos lhe ensinam a como investir o que já se tem. Mas e quando o que se tem ainda é pouco pra se investir? E é aqui que entra um tipo de educação que eu realmente acredito que você tem que buscar antes ainda da educação financeira, que é a educação emocional.
Arthur Lewis, economista britânico, ganhador do prêmio Nobel de economia de 1979.
Educação emocional nada mais é, que inteligência emocional, se você não sabe qual a importância desse tipo de inteligência na sua vida, seja no desenvolvimento da sua carreira ou construção de uma vida livre, ou não sabe como buscar esse tipo de conhecimento, é só você clicar no botão abaixo e acessar um vídeo onde eu explico tudo isso com mais detalhes.
Mas pincelando, entenda que envolve o controle dos seus impulsos, e aqui a gente começa a falar sobre prazer.
Tenha em mente que prazer e realização são duas coisas diferentes. Nem tudo que te da prazer te realiza, mas tudo que te realiza te da prazer. Quem busca experienciar um contexto de vida livre, está buscando a realização e o prazer de se sentir realizado. Para que você não fique confuso, perceba que a ordem de busca aqui envolve a conquista daquilo que te realiza e não o que te dá prazer.
A nossa sociedade atual inverte a ordem dessa dinâmica, trocando o foco da busca por realização pela busca por prazer.
Como no exemplo citado acima, o excesso daquilo que te traz prazer sem a realização vai te conduzir a um ambiente pobre, e eu não estou falando unicamente de pobreza financeira, mas sim pobreza de experiências. A obsessão por prazer cria vício, condicionando sua mente a ideia de que uma vida feliz é aquela em que você sempre estará sentindo prazer. Como exemplo, observe as atitudes dos principais candidatos a seguirem por esse caminho, os jovens.
A vida é um constante desenrolar de acontecimentos que nos fazem experenciar momentos diferentes, esses momentos são o que nos fazem crescer, momentos esses que podem ser desagradáveis, e a busca pela superação desses momentos desagradáveis são o que de fato nos realizam. Pense, a experiência de ter uma dívida e não saber como pagar é desagradável, não é? De ver quem você ama desacreditando dos próprios sonhos por falta de dinheiro também é desagradável, não é? Não te realizaria a superação desses momentos, e ao você superá-los você não sentiria prazer?
Não é difícil sentir prazer, especialmente hoje em dia, o que você acha que um viciado em drogas busca ao fazer uso de determinadas substâncias? As pessoas acham que o vício é um problema, mas o vício não é necessariamente um problema em si, depende em que você está viciado. A pergunta que fica é a seguinte, você quer se viciar em sentir prazer, tal como alguém que faz uso de substâncias pra suprir esse vício ou quer se viciar em se realizar, e sentir prazer com cada nova superação de momentos desagradáveis em que você experienciar? Reflita sobre isso.
Compartilhe com seus amigos!